quinta-feira, julho 30, 2015

DISCOS SEM OS QUAIS EU NÃO PODERIA VIVER

Na sequência dos meus 26 discos mais hard, aqui vai mais um pouco da minha "cultura musical":
Supertramp, Crime Of The Century
Jethro Tull, Aqualung
Emerson, Lake & Palmer, Brain Salad Surgery
Três discos e três bandas completamente fora de validade. Os EL&P, esses então, até cheiram a mofo!
Do Aqualang ainda se salvam uma ou duas músicas - "Aqualung" e "Locomotive Breath" - e dos Surpertramp apenas a memória das vezes incontáveis que "School" ou "Dreamer" tocaram nos bailes da escola.

Yes, Close To The Edge
Os Yes são uma das mais incompreendidas bandas de rock de todos os tempos. Samplados por todos os putos fanáticos das misturas esquisitas, nunca passaram de uma banda metida lá no canto, da qual o pai saudosista se lembra (muito) de vez em quando.

Street Kids, Trauma
Eram muito melhores ao vivo do que em estúdio. Foram engolidos pela euforia do "Chico Fininho", dos "Cavalos de Corrida" e do "Elevador da Glória". Ainda hoje, quando dou este disco a ouvir ao pessoal mais novo, não acontece nada de especial além de um breve encolher de ombros.

 Bob Seger & The Silver Bullet Band, Live Bullet
Este disco ganhou com o passar do tempo - foi, recentemente, considerado um dos 20 melhores registos ao vivo de todos os tempos -, mas o Bob Seger não.

UHF, À Flor Da Pele
Hoje em dia não gosto de UHF, mas este disco é outra história.. "Geraldine" ou "Rua do Carmo" são músicas de todos os dias. 

Simple Minds, Empires And Dance
Fizeram a primeira parte do concerto de Peter Gabriel em Cascais em 1980. Foi uma performance tão poderosa, na apresentação deste disco, negro e minimal, que ainda hoje tenho a atuação a martelar-me na cabeça.
GNR, Independança
Os GNR no seu melhor. Irónicos, corrosivos e... Com Vitor Rua.
The Beatles, Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band
Quando este disco saiu eu não tinha idade para perceber o que estava aqui dentro. Ainda hoje não sou daqueles fãs incondicionais dos Beatles. Mas este bocado de plástico negro tem tudo o que fez as minhas maravilhas musicais durante muitos e muitos anos: psicadélicos até mais não, nas letras, nas orquestrações, na composição melódica. Se não foi o disco que mais influenciou os Pink Floyd, parece!...
The B-52's, Mesopotamia
É considerado o pior disco dos B-52's, muito devido ao ego de David Byrne na produção. As gravações foram abandonadas e foi editado como EP.
Para mim, foi o disco da banda que mais dancei. "Cake" para sempre!!!

 The Doors, L. A. Woman
Embora seja o último disco de estúdio da banda, foi o meu primeiro disco dos Doors. E, por muito que digam o contrário, é aquele em que a poesia de Jim Morrison atinge os limites da perfeição: "The Chageling", "The WASP (Texas Radio And The Big Beat)", "Riders On The Storm"... Neste disco só falta uma coisa: o "The End"!
Rui Veloso, Mingus & Os Samurais
Este é um disco que toda a gente ouviu; ouviram em Madrid e em Barcelona, ouviu a minha mãe, a minha irmã, o meu avô, até a minha filha já ouviu. E todos gostaram!
David Bowie, Scary Monsters... And Super Creeps
Os admiradores de Bowie querem o "Heroes" ou os "Spiders from Mars". também gosto desses, mas a minha educação musical deve muito mais a "Scary Monsters... And Super Creeps"!

Peter Gabriel, Peter Gabriel (III)
(Aviso à navegação: o Peter Gabriel é, para mim, o maior músico rock!) Dito isto, a música "Intruder" foi a abertura do concerto de Cascais de 1980 - quem lá esteve, sabe do que estou a falar!
Peter fixou os músicos que o iriam acompanhar em toda a carreira a solo, Tony Levin e David Rhodes, mas tem muito mais: Kate Bush, Robert Fripp, Phil Collins...
"Games Without Frontiers" é um icon e "Biko" é música de fundo em todas as manifs, anti-racistas ou não!
Blondie, Parallel Lines
R.E.M., Automatic For The People
Estes são (provavelmente) os dois melhores discos pop de todos os tempos! (Ai, ai...!)
Se fosse pôr aqui as canções que provam o que digo, ficaríamos a ler isto até acabar o milénio. Só para aquecer: "Picture This", "Heart Of Glass", "Drive", "Everybody Hurts"...
Genesis, The lamb Lies Down On Broadway
Só conheci os Genesis em 1975, no concerto de Cascais, onde fui não sei bem como nem porquê e de que me lembro apenas vagamente devido a tabaco estragado que me obrigaram a fumar.
Mas lembro-me de um gajo de negro, tronco nu, com uma voz demolidora, duns ecrãs com imagens e duma música tão poderosa que fazia com que um gajo quisesse fugir pelo chão dentro, coisa que eu não podia fazer, devido à quantidade de gente que me segurava.
Tudo o que conheci dos Genesis de Peter Gabriel foi a partir deste disco. Hoje (ainda) são uma das bandas da minha vida.
Queen, A Night At The Opera
Nunca fui um especial apreciador de Queen. Hoje reconheço-lhes mais qualidades que no tempo devido. Mas este disco, não sei porquê, sempre teve qualquer coisa que me fascinou. Tocou tantas vezes em minha casa, que devia ter uma loja de agulhas de gira-discos só por minha conta.

Talking Heads, Remain In Light
Os Talking Heads foram, para mim, a melhor banda do mundo durante muitos anos. Este disco trazia Brian Eno atrás, mas era um erro pensar que isso poderia alterar seja o que for. Foi a primeira verdadeira fusão de África com o rock e ainda hoje os putos andam à procura de lhe chegar aos calcanhares.
Alcoolémia, Não Sei Se Mereço
Tanto quanto sei, os Alcoolémia começaram e acabaram aqui. Este disco tem a particularidade de me trazer memórias de partilha.
Nirvana, MTV Unplugged In New York
Se bem se lembram, toda a gente gravou um "umplugged"... Não se lembram... Claro. Mas por alguma razão, este "umplugged" dos Nirvana ainda faz soar muitas campainhas!
Não podemos saber o que os Nirvana seriam hoje se ainda existissem, mas este disco mostra que, na altura em que foi gravado, os Nirvana ainda tinham muito para dar.
Van Hallen, Van Hallen
A 1ª música do 1º disco dos Van Hallen começa assim: "I live my life, like there's no tomorrow..." e chama-se "Runnin' With The Devil".
Extreme, Pornograffitti
Neste ano, o Nuno Betencout foi considerado o guitarrista do ano pela "Guitar Player". É preciso ouvi-lo, para perceber porquê. "No women allowed", e mais não digo!
Nick Cave and the Bad Seeds, Let Love In
Nick Cave é, para mim, o maior poeta rock vivo. Talvez "Henry's Dream" seja mais dramático e "Murder Ballads" mais mediático, mas nenhum deles tem lá dentro "Do You Love Me" e essa é (provavelmente) ma melhor música de amor que já se escreveu.

FEAST OF LOVE

"Olharam um para o outro e souberam que o seu destino estava traçado!"



Morgan Freeman está sempre um passo à frente, por mais vulgar que seja o papel, por mais estranho que seja o filme - mesmo quando se mete em projetos menos apelativos como "Lucy" ou outros do género.


Aparentemente, "Feast of Love" não tem nada de especial. Uma mão cheia de dramas que se vão desenrolando à frente de Harry Stevenson (o próprio Freeman) e que ele vai catalogando, digamos assim, enquanto vive o seu próprio drama.


É um filme bem feito, com um elenco interessante, que se sabe relacionar entre si e tem uma particular sensibilidade para fotografar a complexidade das relações humanas.


É um filme de 2007, portanto vai ter sorte se o encontrar no video clube da esquina. Mas se for esse o caso, não há que hesitar. É tempo bem passado.

quarta-feira, julho 29, 2015

GONE GIRL



Eu gosto de um bom mistério, mesmo quando é feito de uma colagem de clichés vistos e revistos dezenas de vezes.


"Gone Girl" é uma espécie de "Vertigo", com loira de Hitchcock e tudo (mas sem o Hitchcock!) e vai andando entre momentos algo felizes e outros nem por isso...


Tem, no entanto, a vantagem de nos ir surpreendendo ao longo do percurso. E não pensem que já sabem o fim a cada flik-flak da história. No minuto seguinte, vão ser surpreendidos outra vez!


Algo falha neste "Gone Girl", em minha opinião o ritmo. Um David Fincher mais atrevido, menos pretensioso, teria feito um filme inesquecível.

sexta-feira, abril 03, 2015

sexta-feira, maio 30, 2014

MALLU, EX-MAGALHÃES

Uma música por dia
Uma das mais surpreendentes e felizes surpresas da música brasileira atual. "Sambinha bom é o que te faz voltar"!

Fernando Faro recebe a cantora Mallu. Ela fala das lembranças da infância e das dificuldades em trabalhar sendo menor de idade. Suas influências musicais são de Johnny Cash, Beatles e Nara Leão, que foi a primeira cantora que gostou de ouvir. Entre outros assuntos, Mallu fala sobre seu marido e parceiro Marcelo Camelo.


sexta-feira, maio 23, 2014

O ROCK DA LAGOSTA


Uma das mais divertidas e despretensiosas bandas dos anos 80. Ainda bem que hoje em dia conseguimos ir buscar coisas que se consideravam perdidas há anos!



The B-52s | May-14-83 | Dortmund, Germany

1. Song For a Future Generation
2. Planet Claire
3. Mesopotamia 
4. Big Bird
5. Dance This Mess Around
6. Rock Lobster
7. Party Out Of Bounds

domingo, maio 11, 2014

NAMORADA(S) EX-MACHINE

A ficção cientifica tem tomado, nos últimos tempo, direções bem diferentes dos sonhos de conquista espacial que fizeram as delicias dos amantes do género nos anos 50 e 60. Se o Universo já não encerra tantos segredos como antigamente, se as viagens no espaço são muito mais que um sonho de loucos, se a velocidade da luz deixou de ser uma ilusão, os autores de fantástico teem-se virado bem para dentro do nosso mundo para explorar novos rumos.


Num curto espaço de tempo, vi três filmes (quase) sobre o mesmo tema: a interferência das máquinas no nosso quotidiano. Nem sequer é um tema novo se nos lembrarmos de "2001: Uma Odisseia no Espaço" de Stanley Kubrik, "Blade Runner" de Ridley Scott ou "Extreminador Implacável" de James Cameron. Mas se o Hall 9000 já não mete medo a ninguém e os andróides de Philip K. Dick acabaram mais humanos que os humanos, o tema, agora, é a confusão: a impossibilidade de distinguir a pessoa da máquina, a consciência - enquanto atributo exclusivamente humano e que, em "Blade Runner" confundia a criação com o criador -, a memória e os sentimentos.



O primeiro desses filmes for "Her" e não vou perder muito tempo a falar nele. A minha maior surpresa foi o barulho que se fez à volta desta mediocridade, entediante e chata. O filme dá um trambolhão ao fim de 15 minutos - embora não seja uma queda muito grande porque, na verdade, ele nunca subiu muito alto - e arrasta-se durante duas horas, sem interesse, sem ritmo, à volta dum coitado deprimido pelo divórcio, que se apaixona por uma voz (???!!!).


O segundo filme foi "The Machine". Conta a história de um projeto militar secreto, que cria super soldados a partir de mutilados da guerra. Claro que o projeto corre mal e o cientista acaba por o usar para recriar a namorada por quem se apaixonou entretanto e, mais tarde, para recuperar a filha que morreu de uma doença grave, nunca totalmente esclarecida.


Só que a namorada não é a namorada, é uma cópia informática, e a coisa descamba numa luta entre bons e maus, entre militares - que não abrem mão da sua investigação bélica - e o pobre cientista que só quer ir para a cama com o boneco animado, que, por acaso, é também uma máquina de matar, capaz de segurar em metralhadoras como se estivesse a fazer croché.


O terceiro foi "Transcendência", uma cópia do anterior, só que com Johny Depp, sexualmente inverso - quer dizer, é uma cientista a recriar o companheiro, também cientista, morto por um grupo radical anti-tecnologia. A coisa acaba numa confusão tipo "tiro neles" com explosões e metralhada.


O problema destes três filmes parece ser sempre o mesmo: a impossibilidade de resolverem a questão filosófica por trás da questão. As eternas perguntas sobre a consciência, os sentimentos e, em última análise, a resolução do desespero pela perca do objeto do amor.


E é onde "Blade Runner" arriscava e dava um passo em frente - mesmo que fosse para o desconhecido -, que estes filmes param e desistem; onde "2001: Uma Odisseia no Espaço" ou "Extreminador Implacável" partiam para aventuras mais ou menos alucinadas, estes filmes decidem que o melhor é acabar com a coisa.


Podemos dizer que o brilhantismo de "Matrix" começa precisamente no ponto em que "The Machine" ou "Transcendência" terminam ou, se quiserem, de onde "Her" nunca arranca.

sábado, março 08, 2014

O DESEJO DO HOMEM DO LEME

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Uma música por dia

Ontem e hoje comemoram o 35º aniversário com dois concertos em Lisboa. Há 5 anos, na comemoração do 30º aniversário, foi assim:


terça-feira, fevereiro 25, 2014

CHEIRA-ME A ESPIRITO ADOLESCENTE

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Uma música por dia

Ninguém pode dizer o que os Nirvana seriam hoje, mas uma coisa é certa: na altura do suicídio de Kurt Cobain, ainda tinham muito para dar!


Nirvana, Live at Reading - 1992:
1-The rose (intro)
2-Breed
3-Drain You
4-Aneurysm
5-School
6-Sliver
7-In Bloom
8-Come As You Are
9-Lithium
10-About a Girl
11-Tourette's
12-Polly
13-Lounge Act
14-More than feeling
15-Smells Like Teen Spirit
16-On a Plain
17-Negative Creep
18-Been a Son
19-All Apologies
20-Blew
21-Dumb
22-Stay Away
23-Spank Thru
24-Love Buzz
25-Smoke on the water
26-The Money Will Roll Right In
27-D-7
28-Territorial Pissings
29-The star spangled banner

quarta-feira, fevereiro 12, 2014

PESADELO DE CAFEÍNA

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Uma música por dia



Alinhamento:
Intro/The Underture
Hello,Hooray!
House on Fire
No More,Mr Nice Guy
I'll Bite Your Face Off
Be My Lover
Caffeine
Billion Dollar Babies
The Congregation
Hey Stoopid
Dirty Diamonds
Welcome To My Nightmare
Ballad of The Dwight Fry
Go To Hell
He's Back (The Man Behind The Mask)
Devil's Food
Feed My Frankestein
I'm Eighteen
Under my Wheels
Poison
School's Out/Another Brick In The Wall (Encore)

segunda-feira, dezembro 30, 2013

26 (SÓ PARA NÃO SER CONTA CERTA) DISCOS HARD/HEAVY QUE EU MATARIA PARA OUVIR



Telephone, Au Coeur De la Nuit
Eheh... Será rock? Será pop? Lá por ter riffs a berrar, não é necessariamente um disco pesado.
É certamente um disco fundamental na minha discografia não-pop. Letras interessantes, pseudo-anarquistas, e speed que chegue para fazer parte duma lista (muito, muito) pessoal de rock.


AC/DC, If You Want Blood, You've Got It
Não é a primeira escolha para os "entendidos" do grupo, mas não há dúvida que tem lá tudo o que faz dos AC/DC uma das bandas mais populares do mundo. A versão de "Let There Be Rock" registada neste disco é um hino que vou obrigar os meus netos a ouvir!


Blind Zero, Trigger
Tal como os Telephone, esta banda portuguesa pode ir para uma lista de pop pesado, em vez de uma lista de hard-rock ou metal. Mas, para mim, está muito bem aqui.
Tem uma coleção fantástica de grandes músicas - "Big Brother" ou "Recognize" são apenas exemplos - e agradou a ambos os lados da barreira: amantes do pop e do metal.


Dead Sara, Dead Sara
Rock, só. Puro e duro como tem de ser. Guitarras a rasgar, secção rítmica demolidora e uma voz de fazer inveja à Santa Maria quando se zanga com o menino.


Black Sabath, Vol 4
Este disco devia ser considerado aditivo. É uma coisa que se vai entranhando e quando damos por ela já não conseguimos largar. Foi, provavelmente, o primeiro disco de hard-rock nas minhas prateleiras.


Uriah Heep, Look At Yourself
Lá dentro vieram "July Morning", "Tears In My Eyes" ou "Love Machine". Só isso bastava para estar aqui. Os Uriah Heep não são uma daquelas bandas que os amantes do género mais pesado vão a correr procurar, mas, garanto-vos, fazem mal!


Xutos & Pontapés, Dizer Não De Vez
Não é metal nem hard-rock? Quero lá saber! É um disco que tem um power do caraças! E tem algumas das melhores músicas dos Xutos dos anos 90, como "Estupidez" ou "Dia De São Receber".


Nightwish, Once
Beleza metálica até mais não. Estão aqui dentro alguns dos hinos do melodic-metal: "Nemo" e "Wish I Had An Angel" são apenas exemplos.
E tem aquela parceria entre o baixista e vocalista Hietala e a vocalista Tarja, levada a requintes de perfeição diabólica.


Faith No More, Angel Dust
A melhor performance de Mike Patton com os Faith No More. Tudo neste disco é tão perfeito que até mete nojo!


Alice Cooper, School's Out
Mais de uma década antes do mediático "Another Brick In The Wall II", já Alice Cooper andava às voltas com os professores. Não é um disco de primeira escolha do pessoal do metal - nem o Alice Cooper é homem para fazer soar muitas campainhas nos homens da pesada -, mas certamente é uma das minhas primeiras escolhas.


Patti Smith Group, Easter
"I am an american artist and I have no guilt"
Surpreendidos de a ver aqui? Isso é apenas porque nunca dedicaram muita atenção ao poder de "Rock'n'roll Nigger" ou "25th Floor"!
Há quem diga que é a mãe do Punk; há quem diga que é a avó das "female fronted metal bands". Seja como for, é certamente a poetisa rock dos anos 70.



Lou Reed, Rock N Roll Animal
Há quem diga que é o melhor disco ao vivo de toda a história do rock. Não sei.
Será metal? O certo é que tem guitarras tão poderosas, que fazem inveja a muita gente dos lados mais pesados.
E depois tem poesia. Da melhor.



Iron Maiden, Killers
Sim, eu sei, neste disco os Maiden ainda não tinham encontrado a "sua" voz. Mas, tirando isso, está lá tudo e muito mais. Está, principalmente, "Murders In The Rue Morgue" e a semente do que viria a ser uma das melhores bandas de metal de todos os tempos. 


Moonspell, Wolfheart
Foi-me oferecido por uma amiga que gostava principalmente de Duran Duran. Lá dentro vinham "Lua D'Inverno", "Alma Mater e, principalmente, "Vampiria". São Tugas, mas poucas bandas estrangeiras conseguem este metal.


Pearl Jam, Vs.
Os Pearl Jam não veem em nenhuma lista de hard-rock, muito menos de heavy-metal.  Aliás, os Pearl Jam veem em muito poucos lados, preteridos aos Nirvana ou aos Alice In Chains, que tiveram a sorte de acabar e se transformarem em mitos do grundge.
Este disco tem "Go", "Animal" e "Dissident" - isso bastaria -, mas tem muito mais, que só ouvido com atenção se pode descobrir.

  

Deep Purple, Made In Japan
A formação perfeita dos Deep Purple, exposta ao vivo de forma tão explosiva, que as versões de "Child In Time" ou "Smoke On The Water" se tornaram definitivas na carreira da banda, fosse qual fosse o line up de cada época.
E depois tem o melhor Ian Pace, num solo de bateria em "The Mule"!...


Guns N'Roses, Appetite For Destruction
Os Guns N' Roses são um dos maiores desperdícios de talento da história do rock. Este disco tem uma coisa que nenhum dos outros da banda teve: trabalho coletivo. Neste disco o grupo trabalha (realmente) em conjunto duma forma que nunca mais conseguiu.
Quando tiver idade para gostar de bom metal, a minha filha ainda há-de cantar "Night Train", "Paradise City" ou, obviamente, "Sweet Child O' Mine"



Megadeth, Coutdown To Extintion
Começa com "Skin O' My Teeth" e termina com "Ashes In Your Mouth". São 11 hinos ao metal e foi a base de um dos melhores concertos da minha vida.


Pantera, Cowboys From Hell
Podia estar aqui o "Vulgar Display Of Power", mas este foi o meu primeiro Pantera e o que ainda faz tilt na minha cabeça. "Cemitery Gates", todos os dias!


Sepultura, Roots
Não é consensual entre os amantes desta banda brasileira, muito menos entre os amantes do metal. "Roots" não é "o" disco dos Sepultura.
É, no entanto, aquele em que o grupo leva às últimas consequências o experimentalismo étnico que iniciou em "Chaos AD".



Led Zeppelin, IV
Se há metal é porque há este disco. "Black Dog" ou "Rock And Roll"  bastavam. Mas o IV dos Led Zeppelin tem a que é, para mim, uma das melhores músicas de todos os tempos: "Stairway To Heaven".


Metallica, Metallica
Este é o disco que divide os fãs dos Metallica entre o "era só nosso" e agora passou a ser de todos. Com uma produção extremamente cuidada, o (chamado) "disco negro" dos Metallica é uma obra prima de metal bem elaborado.
Foram daqui retirados singles como quem despacha hamburgers no McDonald's, mas para mim, a faixa "Of Wolf And Man" continua a fazer sombra a eles todos.


Death, Human
É uma paixão recente e, talvez por isso, mais intensa.
Sim, eu sei, há quem ache que devia ser o Symbolic, mas este Human é muito mais rude, mais cortante, menos apelativo para as massas. Ao contrário do Symbolic, que abre com uma música que é uma bomba atómica e arrasa tudo à sua volta, este Humam tem uma coleção de músicas duras como rock, cortantes como metal e negras como death.
Se a música "Symbolic" transitasse para este disco, faria (ainda) melhor figura e estaria muito melhor acompanhada.


 Iron Maiden, The Number Of The Beast
Foi o disco que me ajoelhou perante o metal; foi a banda que me fez rever (quase) todas as prioridades musicais.
"Children Of The Damned", "Run To The Hills", "22 Acacia Avenue", "The Prisioner", "Hallowed By Thy Name"...
..."The Number Of The Beast"... Ponto final...


Tool, Lateralus
Um dia um amigo meu entrou pela minha casa dentro, "acabei de o comprar. Mete-o ai a tocar." E passou-mo para a mão.
A primeira coisa que eu reparei é que aquele objeto não era  uma simples caixa de plástico com um CD lá dentro. Era muito mais que isso. Era elaborado com um cuidado extremo, pensado ao mais ínfimo pormenor. Independentemente da música que viesse lá dentro, o que tinha na mão era uma peça de arte.
Um outro amigo - por acaso músico - diz que os Tool teem a ver com a estética dos Genesis da era Peter Gabriel; para mim são mais um cocktail explosivo de Nirvana, Pink Floyd e Metallica, tudo misturado na medida exata para nenhum deles ser percetível.
O que é que realmente vinha lá dentro? É fácil de explicar: enquanto o vocalista e o baterista brincam em cumplicidades demolidoras, os guitarristas vão compondo um rendilhado (Genesis?) que embrulha tudo na melhor música rock do planeta.
Todos os discos dos Tool deviam estar nesta lista, mas isso ia acabar por fazer conta certa e eu não quero!


Metallica, Master Of Puppets
 Este é, para mim, o melhor disco de metal de todos os tempos. E, a julgar pelas tabelas que circulam por ai, há muita gente de acordo comigo! Se, além do mais, pensarmos que tem cerca de 27 anos - idade que ainda não teem muitos dos votantes dessas listas -, então a coisa torna-se mais esquisita.
O que é que este disco tem de especial? Nada. É só heavy-metal, tal e qual como deve ser.

quinta-feira, outubro 06, 2011

Nunca me deixes




















Fui ao cinema porque não tinha nada para fazer durante duas ou três horas. Um daqueles cinemas de aldeia, com reposições e bilhetes a 3 euros e meio.

Foi este filme, como podia ter sido outro qualquer.

...E...

BUM!!!

Foi como se tivesse rebentado uma bomba! Ainda não consegui deixar de pensar no filme!

É ficção científica? É romance?... Quero lá saber!

Já alguma vez se perguntaram "qual o sentido da vida"? Então, não queiram estar no lugar destes personagens!