terça-feira, outubro 06, 2015

CLICHÉS DE PAPEL


O pouco que é proposto ao personagem principal de Paper Towns - sair da sua zona de conforto - é precisamente aquilo que o filme não faz.


A história do rapaz-conhece-rapariga está contada de todas as formas possíveis e imaginarias  e este Paper Towns é apenas mais uma, que se vai arrastando de cliché em cliché, até ao cliché final.


Durante quase duas horas vamos andando por cenas previsíveis, decalcadas de outras cenas já mais que vistas em outros tantos filmes do género.


Não é, necessariamente, um filme chato. Pelo contrário, vai correndo ligeiro. Mas, no fim, não sobra nada e, pelo meio, nada ficou.

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