Uma mãe arrasta para Itália uma filha adolescente - rebelde, claro, como todos os adolescentes -, para reviver alguma da sua própria adolescência. Esta é, basicamente, a história base de "All Roads Lead To Rome" (Amor em Roma"). Parece interessante? É engano. Hollywood insiste em desperdiçar dinheiro em lixo, que nem reciclável é!...
De todo o filme, salva-se a beleza inimitável do Alfa Romeo Spider, que funciona quase como um ator secundário durante cerca de uma hora. É nessa maravilha da industria automóvel, que se desenvolve uma relação sem interesse e sem conteúdo, entre uma Claudia Cardinale a fazer de velha armada em "pintas", com os pés para a cova, mas ainda a tentar fumar charros com a tal adolescente Summer (Rosie Day).
Rocío Muñoz (a condutora da motorizada) ainda parece vir a introduzir alguma surpresa interessante ao filme, mas como tudo o resto, a coisa fica pela superfície mais idiota, sem desenvolvimento e sem inteligência. Duas das principais características de todo o filme.
Sarah Jessica Parker é uma mãe tão perdida como o resto do elenco, que a realizadora sueca Ella Lemhagem não consegue dominar, muito menos dirigir. Ainda se esperava que um toque feminino especial pudesse sair dum canto qualquer, mas nada mais que trivialidades sem interesse. Nada! O filme é um continuo de vulgaridades desinteressantes.
Estão a pensar ir ao cinema? Guardem o dinheiro para outro filme e esperem por uma daquelas sessões de televisão, para sarar um tédio de domingo. Ou, se insistirem mesmo em ver este "All Roads Lead To Rome", metam-no num cantinho pequenino do ecrã do telemóvel e vão-no seguindo, enquanto caçam Pokemons. Vai dar ao mesmo!
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