Uma música por dia |
sexta-feira, maio 30, 2014
MALLU, EX-MAGALHÃES
sexta-feira, maio 23, 2014
O ROCK DA LAGOSTA
Uma das mais divertidas e despretensiosas bandas dos anos 80. Ainda bem que hoje em dia conseguimos ir buscar coisas que se consideravam perdidas há anos!
The B-52s | May-14-83 | Dortmund, Germany
1. Song For a Future Generation
2. Planet Claire
3. Mesopotamia
4. Big Bird
5. Dance This Mess Around
6. Rock Lobster
7. Party Out Of Bounds
domingo, maio 11, 2014
NAMORADA(S) EX-MACHINE
A ficção cientifica tem tomado, nos últimos tempo, direções bem diferentes dos sonhos de conquista espacial que fizeram as delicias dos amantes do género nos anos 50 e 60. Se o Universo já não encerra tantos segredos como antigamente, se as viagens no espaço são muito mais que um sonho de loucos, se a velocidade da luz deixou de ser uma ilusão, os autores de fantástico teem-se virado bem para dentro do nosso mundo para explorar novos rumos.
Num curto espaço de tempo, vi três filmes (quase) sobre o mesmo tema: a interferência das máquinas no nosso quotidiano. Nem sequer é um tema novo se nos lembrarmos de "2001: Uma Odisseia no Espaço" de Stanley Kubrik, "Blade Runner" de Ridley Scott ou "Extreminador Implacável" de James Cameron. Mas se o Hall 9000 já não mete medo a ninguém e os andróides de Philip K. Dick acabaram mais humanos que os humanos, o tema, agora, é a confusão: a impossibilidade de distinguir a pessoa da máquina, a consciência - enquanto atributo exclusivamente humano e que, em "Blade Runner" confundia a criação com o criador -, a memória e os sentimentos.
O primeiro desses filmes for "Her" e não vou perder muito tempo a falar nele. A minha maior surpresa foi o barulho que se fez à volta desta mediocridade, entediante e chata. O filme dá um trambolhão ao fim de 15 minutos - embora não seja uma queda muito grande porque, na verdade, ele nunca subiu muito alto - e arrasta-se durante duas horas, sem interesse, sem ritmo, à volta dum coitado deprimido pelo divórcio, que se apaixona por uma voz (???!!!).
O segundo filme foi "The Machine". Conta a história de um projeto militar secreto, que cria super soldados a partir de mutilados da guerra. Claro que o projeto corre mal e o cientista acaba por o usar para recriar a namorada por quem se apaixonou entretanto e, mais tarde, para recuperar a filha que morreu de uma doença grave, nunca totalmente esclarecida.
Só que a namorada não é a namorada, é uma cópia informática, e a coisa descamba numa luta entre bons e maus, entre militares - que não abrem mão da sua investigação bélica - e o pobre cientista que só quer ir para a cama com o boneco animado, que, por acaso, é também uma máquina de matar, capaz de segurar em metralhadoras como se estivesse a fazer croché.
O terceiro foi "Transcendência", uma cópia do anterior, só que com Johny Depp, sexualmente inverso - quer dizer, é uma cientista a recriar o companheiro, também cientista, morto por um grupo radical anti-tecnologia. A coisa acaba numa confusão tipo "tiro neles" com explosões e metralhada.
O problema destes três filmes parece ser sempre o mesmo: a impossibilidade de resolverem a questão filosófica por trás da questão. As eternas perguntas sobre a consciência, os sentimentos e, em última análise, a resolução do desespero pela perca do objeto do amor.
E é onde "Blade Runner" arriscava e dava um passo em frente - mesmo que fosse para o desconhecido -, que estes filmes param e desistem; onde "2001: Uma Odisseia no Espaço" ou "Extreminador Implacável" partiam para aventuras mais ou menos alucinadas, estes filmes decidem que o melhor é acabar com a coisa.
Podemos dizer que o brilhantismo de "Matrix" começa precisamente no ponto em que "The Machine" ou "Transcendência" terminam ou, se quiserem, de onde "Her" nunca arranca.
Num curto espaço de tempo, vi três filmes (quase) sobre o mesmo tema: a interferência das máquinas no nosso quotidiano. Nem sequer é um tema novo se nos lembrarmos de "2001: Uma Odisseia no Espaço" de Stanley Kubrik, "Blade Runner" de Ridley Scott ou "Extreminador Implacável" de James Cameron. Mas se o Hall 9000 já não mete medo a ninguém e os andróides de Philip K. Dick acabaram mais humanos que os humanos, o tema, agora, é a confusão: a impossibilidade de distinguir a pessoa da máquina, a consciência - enquanto atributo exclusivamente humano e que, em "Blade Runner" confundia a criação com o criador -, a memória e os sentimentos.
O primeiro desses filmes for "Her" e não vou perder muito tempo a falar nele. A minha maior surpresa foi o barulho que se fez à volta desta mediocridade, entediante e chata. O filme dá um trambolhão ao fim de 15 minutos - embora não seja uma queda muito grande porque, na verdade, ele nunca subiu muito alto - e arrasta-se durante duas horas, sem interesse, sem ritmo, à volta dum coitado deprimido pelo divórcio, que se apaixona por uma voz (???!!!).
O segundo filme foi "The Machine". Conta a história de um projeto militar secreto, que cria super soldados a partir de mutilados da guerra. Claro que o projeto corre mal e o cientista acaba por o usar para recriar a namorada por quem se apaixonou entretanto e, mais tarde, para recuperar a filha que morreu de uma doença grave, nunca totalmente esclarecida.
Só que a namorada não é a namorada, é uma cópia informática, e a coisa descamba numa luta entre bons e maus, entre militares - que não abrem mão da sua investigação bélica - e o pobre cientista que só quer ir para a cama com o boneco animado, que, por acaso, é também uma máquina de matar, capaz de segurar em metralhadoras como se estivesse a fazer croché.
O terceiro foi "Transcendência", uma cópia do anterior, só que com Johny Depp, sexualmente inverso - quer dizer, é uma cientista a recriar o companheiro, também cientista, morto por um grupo radical anti-tecnologia. A coisa acaba numa confusão tipo "tiro neles" com explosões e metralhada.
O problema destes três filmes parece ser sempre o mesmo: a impossibilidade de resolverem a questão filosófica por trás da questão. As eternas perguntas sobre a consciência, os sentimentos e, em última análise, a resolução do desespero pela perca do objeto do amor.
E é onde "Blade Runner" arriscava e dava um passo em frente - mesmo que fosse para o desconhecido -, que estes filmes param e desistem; onde "2001: Uma Odisseia no Espaço" ou "Extreminador Implacável" partiam para aventuras mais ou menos alucinadas, estes filmes decidem que o melhor é acabar com a coisa.
Podemos dizer que o brilhantismo de "Matrix" começa precisamente no ponto em que "The Machine" ou "Transcendência" terminam ou, se quiserem, de onde "Her" nunca arranca.
sábado, março 08, 2014
O DESEJO DO HOMEM DO LEME
Uma música por dia |
Ontem e hoje comemoram o 35º aniversário com dois concertos em Lisboa. Há 5 anos, na comemoração do 30º aniversário, foi assim:
terça-feira, fevereiro 25, 2014
CHEIRA-ME A ESPIRITO ADOLESCENTE
Uma música por dia |
Ninguém pode dizer o que os Nirvana seriam hoje, mas uma coisa é certa: na altura do suicídio de Kurt Cobain, ainda tinham muito para dar!
Nirvana, Live at Reading - 1992:
1-The rose (intro)
2-Breed
3-Drain You
4-Aneurysm
5-School
6-Sliver
7-In Bloom
8-Come As You Are
9-Lithium
10-About a Girl
11-Tourette's
12-Polly
13-Lounge Act
14-More than feeling
15-Smells Like Teen Spirit
16-On a Plain
17-Negative Creep
18-Been a Son
19-All Apologies
20-Blew
21-Dumb
22-Stay Away
23-Spank Thru
24-Love Buzz
25-Smoke on the water
26-The Money Will Roll Right In
27-D-7
28-Territorial Pissings
29-The star spangled banner
quarta-feira, fevereiro 12, 2014
PESADELO DE CAFEÍNA
Uma música por dia |
Alinhamento:
Intro/The Underture
Hello,Hooray!
House on Fire
No More,Mr Nice Guy
I'll Bite Your Face Off
Be My Lover
Caffeine
Billion Dollar Babies
The Congregation
Hey Stoopid
Dirty Diamonds
Welcome To My Nightmare
Ballad of The Dwight Fry
Go To Hell
He's Back (The Man Behind The Mask)
Devil's Food
Feed My Frankestein
I'm Eighteen
Under my Wheels
Poison
School's Out/Another Brick In The Wall (Encore)
sexta-feira, janeiro 17, 2014
Subscrever:
Mensagens (Atom)