Decidi ver este "iBoy" por causa de Maisie Williams, de quem sou um fanático admirador na série "Game Of Thrones", e como já disse algures lá para trás, escolher um filme por causa de uma atriz, é um motivo tão bom como outro qualquer. Afinal, deixem-me dizer desde já, não estou nada arrependido. Este é um daqueles filmes que deve ser abordado de mente aberta e, nesse sentido, não sendo nada de fantástico, é bem divertido e nada pretensioso.
"iBoy" tem uns pozinhos de Marvel, já que Tom (Bill Milner) parece, à primeira vista - mas só à primeira vista -, transformar-se num superherói devido a um acidente. A história varia entre o Charles Bronson vigilante de "Death Wish", a Judie Foster vingadora de "A Estranha Em Mim" e o Homem-Aranha justiceiro, mas não me entendam mal: não é um cocktail desproporcional, é antes uma mistura bem conseguida.
A história é simples e o realizador Adam Randall consegue imprimir ritmo e interesse ao filme, mesmo considerando que o personagem central demora algum tempo a cristalizar. Lucy (Maisie Williams), por outro lado, brilha como de costume desde o inicio, fazendo-nos entristecer por, quando andávamos na escola, não termos conhecido ninguém como ela. Coisas da vida!...
"iBoy" é para espetadores que querem duas horas de bom divertimento, que gostam de cinema de aventuras bem feito, com efeitos especiais bem conseguidos mas que não se sobrepõem ao próprio filme; que esperam do cinema aquilo que ele pode dar de mais simples, mas sem ser idiota. Não é o filme duma vida, mas é o filme duma bela tarde entre amigos.