Com "The Hunger Games: Mockingjay, part 2", chega ao fim a saga de Jennifer Lawrence no papel da bela Katniss Everdeen, rapariga que vai de inocente defensora da irmã, a líder duma revolução planetária. Por amor de dois homens, entrega-se à mais nobre das causas humanitárias: libertar o mundo dos ditadores, aqui personificados por um arrogante Donald Sutherland e por uma mentirosa Julianne Moore.
Deixem-me já esclarecer que nunca li a obra original, por isso não faço a mais pequena ideia de como começa, se desenvolve e termina a trilogia literária de Suzanne Collins. Isso pode deixar-me mais liberdade para apreciar os filmes tal como são, sem outro sentido critico que não seja cinéfilo.
E uma coisa que posso desde já adiantar, agora que a saga chegou ao fim, é que, ao contrário de outras sequelas cinematográficas, o realizador Francis Lawrence conseguir sempre subir a fasquia de episódio para episódio, tornando o conjunto das histórias apelativo no seu conjunto, sem descurar o sentido individual de cada parte.
Katniss Everdeen (Jeniffer Lawrence) é a figura da história e é a figura central de cada uma das quatro partes. Mas a verdade é que o filme gira à volta de uma serie de outras personagens interessantes, que não ofuscam a heroína principal, mas desempenham parte fundamental no seu desempenho.
Tudo acaba bem como convém. Os bons ganham e os maus perdem; o mundo encontra a sua harmonia, ganha o amor e o altruísmo. Tudo isto, não sem antes haver sofrimento e perca, como deve ser para valorizar a glória de qualquer herói. Pessoalmente, sempre achei o Gale Hawthorne (Liam Hemsworth) um homem bem mais interessante que Peeta Mellark (Josh Hutcherson), mas isso sou eu, que de homens não percebo nada.