segunda-feira, junho 13, 2005
"Camponesa sentada"
de ÁLVARO CUNHAL
"Frente a frente"
Nada podeis contra o amor,
Contra a cor da folhagem,
contra a carícia da espuma,
contra a luz, nada podeis.
Podeis dar-nos a morte,
a mais vil, isso podeis
- e é tão pouco!
(Eugénio de Andrade)
MORRERAM HOJE ÁLVARO CUNHAL - UM GRANDE FILÓSOFO (DA ESTÉTICA, DA HISTÓRIA, DA POLÍTICA) E, PROVAVELMENTE, O MAIOR (E MELHOR) POLÍTICO PORTUGUIÊS - E EUGÉNIO DE ANDRADE - O AUTOR PORTUGUIÊS MAIS TRADUZIDO NO ESTRANGEIRO.
DEUS LEVA OS QUE MAIS AMA, AOS OUTROS, RESTA FICAR POR AQUI A ARRASTAR AS MÁGOAS...
CERTAMENTE QUE AMBOS IRÃO TER UM FASCINANTE "FRENTE A FRENTE"!...
terça-feira, maio 31, 2005
segunda-feira, maio 16, 2005
terça-feira, maio 10, 2005
quarta-feira, abril 06, 2005
CINEMA, MUITO CINEMA!
Este mês não levantamos o cu da cadeira do cinema! Vejam só a programação da Cinemateca Portuguesa, numa escolha baseada, apenas, em critérios de gosto pessoal:
Corrupção, de Fritz Lang;
A Ponte do Rio Kwai, de David Lean;
Uma Voz na Escuridão, de Blake Edwards;
Mentira, de Alfred Hitchcock;
Os Mutantes, de Teresa Villaverde;
Dina e Django, de Solveig Nordlund;
Assalto à 13ª Escquadra, de John Carpenter;
O Cowboy da meia-Noite, de John Schlesinger;
Easy Rider, de Dennis Hopper;
Dementia 13, de Francis Ford Coppola;
Targets, de Peter Bogdanovich;
Bonnie and Clyde, de Arthur Penn;
Uma Mulher da Rua, de Martin Scorsese;
Os Marginais, de Francis Ford Coppola;
Nouvelle Vague, de Jean-Luc Godard;
Laranja Mecânica, de Stanley Kubrick;
...Mas para o pessoal dos “clássicos”, que gosta de ir ao “museu”, ainda temos mais:
Até à Eternidade, de Fred Zinnemann;
Desejo Humano, de Fritz Lang;
Bom-dia Tristeza, de Otto Preminger;
A Fera Humana, de Jean Renoir;
A Pantera, de Jacques Tourner;
O Cerco, de António da Cunha Teles;
Ala-Arriba, de Leitão de Barros;
Rio Lobo, de Howard Hawks;
Os Cavaleiros do Asfalto, de Martin Scorsese;
O Vale do Arco-Iris, de Francis Ford Coppola;
O Touro Enraivecido, de Martin Scorsese;
Enfim... Um mês que mais vale levar a tenda para a porta da Barata Salgueiro. Até porque a Cinemateca tem um belo jardim com esplanada, pode ser que o amigo Bernard da Costa não se importe...
(Beijos e abraços pr’ó pessoal)
Corrupção, de Fritz Lang;
A Ponte do Rio Kwai, de David Lean;
Uma Voz na Escuridão, de Blake Edwards;
Mentira, de Alfred Hitchcock;
Os Mutantes, de Teresa Villaverde;
Dina e Django, de Solveig Nordlund;
Assalto à 13ª Escquadra, de John Carpenter;
O Cowboy da meia-Noite, de John Schlesinger;
Easy Rider, de Dennis Hopper;
Dementia 13, de Francis Ford Coppola;
Targets, de Peter Bogdanovich;
Bonnie and Clyde, de Arthur Penn;
Uma Mulher da Rua, de Martin Scorsese;
Os Marginais, de Francis Ford Coppola;
Nouvelle Vague, de Jean-Luc Godard;
Laranja Mecânica, de Stanley Kubrick;
...Mas para o pessoal dos “clássicos”, que gosta de ir ao “museu”, ainda temos mais:
Até à Eternidade, de Fred Zinnemann;
Desejo Humano, de Fritz Lang;
Bom-dia Tristeza, de Otto Preminger;
A Fera Humana, de Jean Renoir;
A Pantera, de Jacques Tourner;
O Cerco, de António da Cunha Teles;
Ala-Arriba, de Leitão de Barros;
Rio Lobo, de Howard Hawks;
Os Cavaleiros do Asfalto, de Martin Scorsese;
O Vale do Arco-Iris, de Francis Ford Coppola;
O Touro Enraivecido, de Martin Scorsese;
Enfim... Um mês que mais vale levar a tenda para a porta da Barata Salgueiro. Até porque a Cinemateca tem um belo jardim com esplanada, pode ser que o amigo Bernard da Costa não se importe...
(Beijos e abraços pr’ó pessoal)
sexta-feira, abril 01, 2005
DOMÓNIOS INTERIORES
Sentei à minha mesa
Os meus demónios interiores
Falei-lhes com franqueza
Dos meus piores temores
Tratei-os com carinho
Pus jarras e flores
Abri o melhor vinho
Trousse amêndoas e licores.
Chamei-os pelo nome
Quebrei a etiqueta
Matei-lhes a sede e a fome
Dei-lhes cabo da dieta
Conheci cada um
Pus de lado toda a farsa
Abri a minha alma
Como se fosse um comparsa.
E no fim já bem bebidos
Demos abraços fraternos
E de copos bem erguidos
Brindámos aos infernos.
Saíram de mansinho
Aos primeiros alvores
Fizeram-se ao caminho
Sem mágoas nem rancores
- Adeus foi um prazer –
Disseram a cantar
- Mantêm a mesa posta
Porque havemos de voltar.
(Jorge Palma, in “Norte”)
Os meus demónios interiores
Falei-lhes com franqueza
Dos meus piores temores
Tratei-os com carinho
Pus jarras e flores
Abri o melhor vinho
Trousse amêndoas e licores.
Chamei-os pelo nome
Quebrei a etiqueta
Matei-lhes a sede e a fome
Dei-lhes cabo da dieta
Conheci cada um
Pus de lado toda a farsa
Abri a minha alma
Como se fosse um comparsa.
E no fim já bem bebidos
Demos abraços fraternos
E de copos bem erguidos
Brindámos aos infernos.
Saíram de mansinho
Aos primeiros alvores
Fizeram-se ao caminho
Sem mágoas nem rancores
- Adeus foi um prazer –
Disseram a cantar
- Mantêm a mesa posta
Porque havemos de voltar.
(Jorge Palma, in “Norte”)
sexta-feira, março 25, 2005
terça-feira, março 22, 2005
quarta-feira, março 02, 2005
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